doenças alérgicas
conjuntivite
(alergia nos olhos)
Os olhos estão sempre em primeiro contato com elementos do meio ambiente e muitos deles são alérgenos, ou seja, capazes de causar reações alérgicas. Os principais deles são os que também são capazes de causar reações no sistema respiratório como ácaros, epitélios e fungos. De fato, normalmente a alergia ocular ocorre junto das respiratórias, como a rinite e a asma.
A alergia nos olhos pode acometer a conjuntiva, a córnea, as pálpebras e/ou a região ao redor dos olhos. Diferente das infeciosas, como as virais, as alérgicas atingem ambos os olhos, não são contagiosas e provocam bastante coceira, lacrimejamento, sensibilidade a luz e vermelhidão. A grande maioria das manifestações acontece na conjuntiva, configurando a conjuntivite alérgica, que pode acometer qualquer idade, de crianças a idosos. Quando há a associação com rinite, a alergia é chamada de rinoconjuntivite.
Os sintomas causados pela alergia ocular podem ser leves e discretos em algumas pessoas, mas a recorrência das crises pode levar a diminuição da produtividade na escola ou trabalho pela interferência na capacidade de leitura e concentração. O aspecto avermelhado dos olhos pode gerar preconceito, afetando a rotina do alérgico e causando baixa autoestima, depressão e ansiedade. Por essas razões, a alergia ocular é capaz de impactar negativamente a qualidade de vida. Em casos mais raros os sintomas podem ser mais graves, interferindo diretamente na capacidade visual, com a possibilidade de danos permanentes à visão.
O tratamento compreende 1- o afastamento do alérgeno causador dos sintomas, através de uma limpeza rigorosa do ambiente domiciliar, com especial atenção para o colchão e o travesseiro; 2- o uso de estratégias de alívio sintomático, como o uso de compressas de água filtrada ou de soro fisiológico gelados no local, além do emprego de medicamentos anti-histamínicos na forma de colírios; e 3- a imunoterapia (vacinas antialergia).