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alergia e cotidiano
alergia nas crianças pequenas

alergia nas crianças pequenas

Os bebês e as crianças pequenas são particularmente susceptíveis a desenvolverem alergias, principalmente as respiratórias, que causam chiado, espirros e coriza, e também as alimentares, em sua grande maioria pelo contato com certos alimentos importantes nessa faixa etária como o leite e o ovo.

Esta alta ocorrência de reações alérgicas se dá pelo fato dos corpos dos pequenos ainda estarem em processo de formação. As suas vias aéreas respiratórias, por exemplo, são mais estreitas do que as dos adultos e os seus sistemas de defesa, chamados de imunológico, ainda estão pouco eficientes.


Os bebês alérgicos apresentam muitas vezes quadros de inflamação nos brônquios, a bronquiolite, com tosse, dificuldade de respirar e chiados persistentes. Parte dessas crianças passam a apresentar outros sintomas, acarretando rinites, sinusites ou quadros fracos de asma brônquica, doenças que muitas vezes acontecem ao mesmo tempo.


A asma e a rinite são consideradas as doenças respiratórias mais comuns na infância. Fatores de risco como pais alérgicos, presença de muitos alérgenos no ambiente (por exemplo, a poeira) e exposição à fumaça de cigarro podem desencadear sintomas respiratórios que podem ser leves, como tosse, até reações mais graves como falta de ar. Outros fatores como infecções virais, refluxos gastresofágicos e até mesmo alergia ao leite de vaca podem causar ou mesmo piorar o quadro de asma. De fato, as viroses são os principais gati­lhos de asma e rinite nas crianças, respondendo por ao menos 3 a 5 episódios nos meses mais frios, entre junho e agosto.


Os pais devem, particularmente, se atentar a respiração da criança pela boca, que é capaz de agravar os sintomas respiratórios de asma e mesmo ser um sinal de piora de uma rinite alérgica. Hábitos de chupeta e mamadeira contribuem para essa respiração pela boca e por isso o aleitamento materno deve ser priorizado. Caso faça uso da mamadeira, ela deve ser oferecida com a criança sentada ou em posição de “bebê conforto”, para abrandar sintomas de refluxo.


No caso das alergias alimentares, o leite de vaca, o ovo de galinha, o trigo e a soja são os mais comuns, pois são mais consumidos pelos pequenos. Se houver algum sinal de reação, esses alimentos devem ser retirados imediatamente da dieta deles. Os sintomas aparecem logo após a ingestão do alimento pela criança ou mesmo pela mãe, se esta tiver amamentando, e inclui cólicas, diarreia, urticária, inchaço nos lábios e na língua, sangue nas fezes, assaduras e até mesmo dificuldade para respirar. Essas alergias tendem a melhorar espontaneamente quando a criança cresce e por isso, com o passar do tempo, o alimento pode ser progressivamente reintroduzido na dieta.

Seguem abaixo algumas dicas para manusear a alergia nos pequenos:
  • Leve seu filho periodicamente ao alergista ou pediatra, mesmo que ele esteja sem sintomas, e de preferência ao mesmo profissional. Isto é bom, pois o médico passará a conhecer melhor a criança, facilitando o seu acompanhamento.

  • Cuidado com a poeira domiciliar e poluentes em geral. Limpe regularmente a casa e evite fumar perto das crianças.

  • Dê atenção ao ambiente escolar ou da creche, lugares onde os pequenos vão ficar grande parte do tempo. Analise o nível de limpeza, ventilação e aglomeração de alunos.

  • Uma alimentação saudável é ponto essencial para o fortalecimento do sistema imunológico e também para evitar os refluxos gastresofágicos. Para crianças, evite o excesso de comidas processadas, como refrigerantes e fast foods. No caso de bebês lactentes evite a interrupção da amamentação, pelo menos até o sexto mês de vida. Orientações posturais ao se alimentar podem ser necessários para evitar o aparecimento de refluxo.

  • Boas horas de sono também ajudam no sistema de defesa do corpo, por isso não permita que os pequenos fiquem na hora de dormir com acesso a brinquedos, incluindo os eletrônicos como celulares.

  • Mantenha a caderneta de vacinação de seu filho em dia. Para crianças alérgicas a vacina anual para a gripe é importante.

  • Esportes e atividades ao ar livre também são importantes, mas converse a respeito com o alergista. Em alguns casos o exercício pode desencadear o quadro de alergia.

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